Título:
Os 13 porquês
Autor (a): Jay Asher
Editora: Ática
Sinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra
um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá
conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas
semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se
matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir
como contribuiu para esse trágico acontecimento.
Eu
fiquei pensando em como escrever sobre esse livro. Até cheguei a fazer uma
resenha diferente. Mas percebi que eu não estava sendo totalmente imparcial.
“Os 13 porquês,” foi um dos livros ficcionais mais realistas que eu já li e
trata de um tema muito complexo, o suicídio. Resolvi colocar algumas frases no
meio da resenha, para que entendam melhor e absorvam
um pouco desse livro
maravilhoso.
“Não
dá pra voltar atrás para o jeito que as coisas eram. Tudo o que a gente
realmente possui é o agora.”
Mas afinal,
porque uma pessoa se suicida? O quanto uma pessoa tem de suportar para tomar uma
decisão dessas? Hannah explica, em 13 motivos, as razões dela.
“E
isso, mais do que qualquer outra coisa, é o que resume toda a situação. Eu abandonando
a mim mesma.”
Li muitos
comentários do tipo: “Não me convenceu”. Lembro que pensei na hora que o objetivo
não devia ser convencer ninguém de nada. As pessoas vêem o suicídio como se
fosse necessário ter algo acontecido algo enorme e trágico na vida de alguém.
Não necessariamente.
“Eu
precisava tirar uma folga. De mim mesma.”
Quem
já teve depressão ou já teve alguém depressivo por perto sabe melhor do que
qualquer um que a depressão não é algo enorme que surge na sua vida do nada. Na
maioria das vezes são coisinhas que vão acontecendo, que você sequer percebe.
Coisinhas que te chateiam, mas que você ignora. Uma, duas, um monte de vezes,
mas uma hora parece que você está sufocando, e de repente você vê que todas
essas “coisinhas” se juntaram e você já não sabe o que fazer ou como lidar com
aquilo.
“No
fim, tudo tem importância.”
Uma
coisa que é costumeira, principalmente nos círculos mais jovens é a frase: “É
só uma brincadeira”. Pois bem, se tivesse sido engraçada você teria que
explicar, não é? Às vezes o que pode parecer uma brincadeira idiota pra você é
uma gota em um copo que já está cheio. Dizer que é brincadeira não torna
engraçado algo que não tem graça. Não faz tudo ficar melhor, se possível, faz
ficar pior porque você está achando graça de uma coisa que magoou a sério
alguém.
“Acho
que essa é a questão central. Ninguém sabe ao certo o impacto que tem na vida
dos outros.”
Como a
personagem principal deixa claro, nós não sabemos como é a vida dos outros
quando eles estão fora das nossas vistas, nós não temos noção do que aquela
pessoa passa todos os dias, quando não está ali na nossa frente. Deixo vocês
com a frase que mais me impactou:
“Eu
queria morrer. Pensei nessas palavras muitas vezes. É algo difícil de dizer em
voz alta. É ainda mais assustador quando você sente que pode estar falando
sério.”
Por
hoje é só gente,
Beijos!
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